sábado, 5 de agosto de 2017

Visitas que recebemos de braços abertos e a emoção de sermos pais

É sempre um prazer receber visitas que venham conhecer nosso pequeno em casa. A gente gosta mesmo. Pessoas já vieram de outras cidades ver meu pequeno e adoramos a presença de tanta gente boa e que conosco forma uma egrégora de boas energias para o crescimento de nosso filhote.
Não temos ideia de quando poderemos retribuir as visitas. Aliás, nós nesta semana que vivemos para este projeto de ter um filho, só tiramos o pé de casa para ir a pediatra, dona Helga..lembra? rss.


Nem queremos pensar em quando poderemos viajar novamente, ou quando viveremos um pouco pra nós novamente. Por enquanto é só ele e a gente vai tangendo as outras coisas como pode. As vezes esquecemos de comer, de beber água porque estamos centrados nas coisinhas dele. Mas, sei que é por um tempo.  Depois nossa rotina tem que ir voltando ao quase normal. Sim, quase porque agora tem mais alguém conosco para compartilhar a vida. Vamos ter que ver como nos viramos para eu e minha esposa poder trabalhar. Mas isto é um capítulo mais para a frente.
Como alguns sabem, tenho uma filha de 18 anos. Passaram-se bem rápidos estes 18 anos. A infância dela foi tão linda quanto rápida. Ela está estudando em Bauru agora e me vê de vez em nunca por algumas horas. Então, aproveitar cada minuto que temos com os pequenos é importante. É como quando você compra aquele sorvete de três bolas e tem, dentre muitas opções do que fazer, as seguintes: ou você fica olhando sem fazer nada para o sorvete e vendo ele derreter todo e cair no chão, ou você trabalha no desaparecimento dele interagindo com lambidas, ou você o dá para alguém e jamais vai sentir o sabor do que é tomar aquele maravilhoso sorvete de casquinha.

Tem pais que ficam olhando o sorvete derreter de longe e suas gotas se esvaírem ao vento. São aqueles que não tem tempo para a infãncia de seus filhos, que sempre estão muito ocupados com alguma coisa e que portanto não acompanham o crescimento e o desenvolvimento dos pequenos que viram grandes rapidamente. Estes eu creio que perdem a parte mais doce do sorvete e ficam depois que nem bestas olhando para a casquinha nas mãos. Casquinhas molengas, vazias como suas vidas ficaram depois de tanto trabalho e distração.

Há os que dão seus filhos ou confiam a outras pessoas ou instituições a criação dos pequenos. Estes, nem sentem o gosto do que é ser pai ou a emoção de ver as alegrias e conquistas cotidianas dos filhos.

Eu sou do tipo que quer interagir. Lamber o sorvete até o fim e sentir o gosto dele até a última lambida. Apesar de não ter ajudado tanto minha ex-esposa a criar minha filha depois dos 10 anos, eu sempre brinquei muito com ela, levei-a a lugares legais e tenho certeza causei muitas lembranças felizes que ela e eu vamos levar para sempre em nossas memórias. Pai separado sim, mas não de minha filha. Era um grande evento para mim leva-la a parques, zoológicos, aquários, praias e estancias de férias. Sentia um prazer enorme e ainda sinto quando estou na companhia dela. É e para sempre será minha princesinha.

Creio que um homem completo, que tenha maturidade e inteligência emocional, jamais vai abandonar um filho. E mais, creio que um bom pai sempre vai ajudar a esposa em tudo o que se refere a vida em comum da família, inclusive na criação de filhos. Quando houver empregada que limpe a casa, tudo bem. Quando não houver, é tarefa de ambos e não só da mulher. Deixei para trás de vez esta ideia absurda de que há serviço de homem e serviço de mulher. Lógico que ha coisas que homem faz com mais ou menos facilidade e mulher também. Há mulheres que se recusam a trocar uma lâmpada, outras trocam até chuveiro ou a fiação da casa se precisarem. Ha homens que se recusam a lavar uma louça e outros que fazem de tudo. Então, no fim das contas o que há é a necessidade de execução de algumas tarefas que beneficiarão ambos, homem e mulher e que tem que ser divididas entre os dois. Com os filhos, a mesma coisa. O que existe é a necessidade de realizar determinadas tarefas que pode ser feitas pelo pai ou pela mãe, não importa, mas sempre temos que visar não sobrecarregar nenhum dos dois para que haja harmonia na família e os filhos sejam atendidos a contento.

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